Há mais ou menos
duas semanas me deu o tal dos “cinco
minutos”, mais conhecido como faniquito (alguém já tinha escrito essa palavra
antes?). É verdade
que acordei irritada e assim foi o dia todo. Lá pelas tantas (já era madrugada)
resolvi dar um basta na mútua-invasão-de-privacidade-da-vida-alheia, mais
conhecido como Facebook (sim, aqui estou eu falando nele de novo!). Decidi que
não dava mais e... pedi para sair. Simples assim. Até pensei em escrever aqui
no blog sobre os motivos que me levaram a sair do Face, mas o que aconteceu
depois foi algo tão surpreendente que decidi contar também os motivos que me
levaram a voltar.



Como eu disse antes,
algo supreendente aconteceu após a minha saída. Recebi alguns emails de pessoas
que me questionavam o porquê eu havia saído do Facebook. Fiquei surpresa,
confusa e, confesso, até um pouco irritada. Precisava dar satisfação do porquê
eu havia saído do Facebook?!? Que loucura! A que ponto chegamos! Após o
susto, parei para refletir e cheguei a conclusão de que quando lá entrei recebi
vários “Seja bem-vinda”, afinal eu estava entrando no universo paralelo de cada
um e, muito mal educada que fui, acabei saindo sem me despedir. Então,
aproveito a oportunidade para – virtualmente falando – pedir desculpas pela
minha nada honrosa atitute.

Confesso que se ainda estivesse morando no Brasil,
teria me desconectado para sempre do meu mundo virtual, porque a verdade é que eu não consigo mais achar tanta graça em ficar vendo fotos, curtindo, comentando, postando e fuçando a vida alheia. Mas morando aqui, tão
longe da família, sair do Face foi fechar a porta para aqueles com quem eu não mantenho outro tipo de contato, nem por email, nem por Skype e nem por telefone. Para endossar a minha volta, cito como exemplo meu pai,
que no auge dos seus 47 anos (como ele costuma brincar), entrou no Facebook por
minha causa, para ver minhas fotos, fazer parte da minha vida (mesmo que não
tão real assim). Da Espanha, tenho tios queridos que me acompanham pela rede.
Da Grécia, uma prima que, assim como eu, não teve medo de mudar o destino. Do Brasil,
meus pais, minhas irmãs, sobrinhos, família toda e amigos. Como não deixá-los
participar dessa minha atual gelada loucura de ter vindo morar no Canadá? Não,
não. Não vou mais poupá-los de sentir junto comigo esse frio todo daqui!
Karin Silvestre
Karin, como sempre adoro ler o que você escreve...é sempre um bom momento para "as grandes" reflexões. É verdade que todos temos momentos de mau humor, que a vida não reside no bairro do "face", e que quase tudo que passa por ele não estamos de acôrdo, mas morando tão longe desde 92 (quando ter computador em casa era um luxo, e ligar nos aniversários e natal custavam o olho da cara; quando as cartas levavam quinze dolorosos dias pra chegar e quando chegavam as notícias já estavam emboloradas) agradeço a Deus poder ver fotos, mandar recados, bater papinho, rir e as vezes chorar ...enfim sentir o calor das pessoas que nos querem (com o coração), e fazer com que os nossos dias passem a ser menos frios.
ResponderExcluirFelizmente te recuperamos no face...kkkkkkk...
Sossêgo ????? pode esquecer.
Continuamos aqui fuçando e sentindo muito a sua falta...
Estou esperando o nosso café.
Bjs e saudades
Salete
Karin querida, li aqui palavras que já li em outro lugar... rs... Tenha seus faniquitos sempre que quiser ou precisar, mas volte sempre com a msm razão e sentimento: precisamos de vc e queremos nos dar à vc tbm: a vida é uma troca - algumas injustas -, mas sem ela, nada existirá! Eita sdd da mesinha do 310! bj
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